O Demônio do ciúme

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“O ciumento acaba sempre encontrando mais do que procura”
Mademoiselle Scudéry

Para não fugir do habitual, nada melhor do que começar pela definição de ciúme.
Segundo o Aurélio Eletrônico: “1. Sentimento doloroso que as exigências de um amor inquieto, o desejo de posse da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade, fazem nascer em alguém. 2. Emulação, competição, rivalidade. 3. Despeito, invejoso, inveja. 4. Receio de perder alguma coisa, cuidado, zelo.”

Muito de nós não conseguem imaginar o ciúme não associado ao amor. No primeiro momento, parece mesmo que sentir ciúme é uma condição quase que obrigatória do sentir amor. Para alguns casais, mede-se a quantidade de amor pela quantidade de manifestações ciumentas. Para outros, despertar ciúme no companheiro é uma forma de alertá-lo para a possibilidade da perda e “deixá-lo em alerta.”
Mas, será verdade? O fato é que todos nos sentimos, não raramente alguma forma de ciúme por algo ou alguém nas diversas fases de desenvolvimento da nossa vida e nos diversos tipos de relacionamentos pelos quais passamos.
Alguns estudiosos consideram que este sentimento – é universal e inato. Outros acreditam que sua origem seja psicocultural, ou seja, a reação ciumenta surge em decorrência de algum outro fator maior que coloca em risco a segurança afetiva.
O ciúme resume-se em caprichoso, imperativo, sempre doloroso. É, sem duvida, um sentimento desagradável, e são poucas as pessoas que dizem gostar de senti-lo.
Consultório de Psicologia Núcleo Viver
Marta Regina M. Souza
CRP: 06/75903
Psicóloga e Orientadora Profissional
(11) 4025-1428 / (11) 9 8149-8199
martarsouza@gmail.com
http://www.nucleoviver.com

O que é ser adolescente?

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A adolescência é uma fase caracterizada por mudanças, pelo conflito. O adolescente não sabe direito quem ele é. Percebe que deixa de ser criança, mas não sabe bem o que está se tornando, pois ainda não é um adulto. É uma fase de experimentação.
O termo adolescente vem do latim adolescere, significa alimentar, denotando essa necessidade de precisar descobrir o mundo. Outra origem para o termo significa “crescer com dor”. Há muitos anos se sabe que é uma fase de diferenciação, em que o jovem abandona a mundo infantil e começa adentrar no mundo adulto.

Nem o próprio adolescente sabe direito quem ele é. Ficam perdidos nessa transição do mundo infantil de brincadeiras, jogos, lazer, poucas responsabilidades e uma crescente atração pelo mundo adulto.
Pensando no aspecto físico, muitos jovens se angustiam com as mudanças sofridas, mudanças essas ocorridas entre 12 a 18 anos, fase da puberdade, como aumento do tecido, gorduroso, muscular e ósseo, surgimento dos pêlos pubianos, aumento de apetite e sono.

As mudanças psicoemocionais ocorrem paralelamente às mudanças físicas.

Tudo para um adolescente tem tamanhos exagerados; sem problemas são únicos e insolúveis e geralmente incompreendidos pelos adultos. Os adolescentes, seja qual for sua criação ou origem, tendem a ser mais “dramáticos” ou sensíveis aos estímulos externos. Uma simples bronca, um não é suficiente para “batidas de porta”, gritos, declaração de ódio, reclusão. Ao mesmo tempo, em poucos minutos, pode tornar-se alegre, carinhoso, brincalhão.

Logicamente essas alterações variam de individuo para individuo; cada adolescente vai apresentar suas características, alguns com mudanças bem significativas e drásticas, outros com mudanças mais lentas e discretas. O importante é que o profissional que vai atuar como esse jovem, compreenda essas mudanças do organismo e o reflexo delas no humor desde.
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Limites, sim ou não?

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Antigamente, ninguém sequer discutia o assunto.

Com as mudanças ocorridas durante o século XX, tanto no campo das relações humanas como no da educação, as pessoas foram aprendendo a respeitar as crianças, entendendo que elas têm, sim, querer, gostos, aptidões próprias e ate indisposições passageiras. O relacionamento entre pais e filhos ganhou mais autenticidade, menos autoritarismo. O poder absoluto dos pais sobre os filhos foi substituído por uma relação mais democrática. E o entendimento cresceu….todos ficaram felizes….será? Na verdade não.

Muitos pais estão tendo dificuldades para colocar em pratica essa nova forma de educar, que é de fato muito mais difícil.

Como saber a hora de dizer sim e à hora de não. Muitos pais ficam em serias dificuldades ao tentarem colocar em pratica aquelas idéias tão lindas que tinham em mente ao iniciarem o longo e delicado caminho da formação das novas gerações: “comigo vai ser tudo diferente, não vou ser igual aos meus pais em nada….”. O dia a dia parece se tornar muito, mas muito complicado mesmo. E aí, perguntam-se: “onde foi que eu errei?” Afinal, conversam, explicam, não agridem e, no fim, a vida está virando um verdadeiro inferno.

Parece o fim do mundo? Parece. Mas, felizmente, não é. É fundamental acreditar que dar limite aos filhos é iniciar o processo de compreensão e apreensão do outro. Ninguém pode respeitar seus semelhantes se não aprender quais são os seus limites – e isso inclui compreender que nem sempre se pode fazer tudo que se deseja na vida. É necessário que a criança interiorize as idéias de que poderá fazer muitas coisas que deseja – mas nem tudo e nem sempre. Essa diferença pode parecer sutil, mas é fundamental. Entre satisfazer o próprio desejo, ainda que, por vezes, prejudique alguém.

Mas, só vai responder “não, não pode não” quem desde pequenino tiver aprendido que muitas coisas podem, e muitas outras não podem e não devem ser feitas, mesmo que dêem muita vontade ou prazer, respeitando e tendo algumas regras básicas na vida.

Para possibilitar o surgimento desse ser humano maravilhoso é necessário que os pais tenham certeza de uma coisa: dar limites é importante.

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