Inicialmente, não há resposta satisfatória, o sentido da vida é dado pelas artes, pela religião ou pela ciência – Produções humanas superiores -, e responde que em suas condutas as pessoas revelam aspirar à felicidade: evitar a dor e experimentar o prazer.
Essa dualidade de objetivos – evitar a dor, experimentar o prazer – leva a pessoa, dependendo de sua escolha, para caminhos diferentes em seu percurso existencial. A felicidade, em sentido escrito, refere-se à busca de prazer, e esse objetivo vital é estabelecido pelo principio do prazer, um principio regulador do aparelho psíquico que, contudo, ao se defrontar com o mundo objetivo (principio da realidade), sofre restrições e não é possível realizá-lo (completamente). Então, a felicidade se caracteriza por ser episódica e por contraste – necessidades acumuladas que alcançam um nível de tensão e são abruptamente satisfeitas; prolongamento da sensação associado a essa satisfação produz bem-estar.
Em contrapartida, a possibilidade de sofrimento, de experimentar a infelicidade, pode ser permanente, e por isso, com freqüência, as pessoas escolhem o outro caminho – evitar o sofrimento.
Diante dessas adversidades, as pessoas rebaixam suas pretensões de felicidade e a finalidade de evitar o sofrimento substitui a busca do prazer. Os métodos para evitar o sofrimento são vários. Pode depender da fonte de desprazer: o isolamento voluntario quando o sofrimento é provocado pelos outros, a busca de domínio da natureza pela ciência.
Nesse sentido, o conhecimento e as praticas produzidas devem “compreender tanto os aspectos que levam o sofrimento e ao desajuste emocional, mas também enfocar os aspectos que podem produzir a felicidade… aumentam a felicidade e o bem estar da pessoa”. As emoções positivas são indicadores de um estado de bem-estar, produzindo, quase sempre efeitos positivos.
Consultório de Psicologia Núcleo Viver
Marta Regina M. Souza
CRP: 06/75903
Psicóloga, Gestalt terapeuta e Orientadora Profissional
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